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Araçatuba recebeu última etapa regional do Colégio de Inspetores – Participação da mulher marcou atividades do encontro

A discussão de alternativas para tornar as cidades mais inteligentes para melhorar a execução dos serviços públicos e, consequentemente, a qualidade de vida da sociedade, requer o engajamento de toda a população. Esse debate pautou a última etapa regional do Colégio de Inspetores, promovido pelo Crea-SP nos dias 4 e 5 de fevereiro em Araçatuba.

O encontro, que reuniu cerca de 400 participantes da GRE-1 (1ª Região Administrativa do Crea-SP), que engloba mais de 100 municípios das regiões de Adamantina, Araçatuba e Presidente Prudente, também destacou a importância da mulher no mapeamento de soluções para as demandas de todos os segmentos da sociedade.

Na abertura do evento, a composição da mesa de honra contou com a presença de Edna Flor, vice-prefeita de Araçatuba; Eng. Maria Edith dos Santos, superintendente de Fiscalização do Crea-SP; Eng. Denise Belloni Ferrari Furlan, inspetora do Conselho; Marta Narciso Machado Goudmann, agente fiscal; Eng. Cláudia Aparecida Ferreira Sornas Campos, diretora financeira da Mútua-SP; e Amanda Moreira, gerente de Eventos e Logística do Crea-SP.

“O dispositivo de honra totalmente composto por mulheres demonstrou como o Crea-SP está comprometido em promover a cidadania, igualdade e respeito. Foi emocionante participar deste ato, já que vivemos uma dificuldade diária, com desafios constantes para provar nossa competência em diferentes áreas. O Conselho está de parabéns por valorizar as mulheres nesse dia, fomentando esperança de que essa igualdade não é apenas uma palavra solta, mas um gesto concreto para o Crea-SP”, disse a vice-prefeita de Araçatuba.

Na semana do encontro regional, o Conselho emitiu nota de repúdio a uma publicação nas redes sociais associando mulheres ao acidente em obra do metrô na cidade de São Paulo. No posicionamento, o Crea-SP destacou ações que estimulam a equidade de gênero. “Não sei como, em 2022, alguém pode pautar uma discussão pelo sexo da pessoa”, questionou o presidente do Conselho, Eng. Vinicius Marchese. “São anos de luta para inserir as mulheres neste Sistema e, ainda bem, a participação é crescente. Por mais mulheres na Engenharia, sim.”

Cidades inteligentes

Tornar as cidades mais igualitárias, com serviços que proporcionem o desenvolvimento econômico e social para todos os cidadãos, foi um dos pilares de discussão deste fórum, que foi realizado em outras nove cidades do estado de São Paulo. Em Araçatuba, o treinamento, desenvolvido de forma interativa, debateu as demandas de 101 cidades, que vão complementar diagnóstico que será apresentado no Colégio Estadual de Inspetores, em março.

“Foram cerca de 120 mil contribuições em todos os eventos, que estamos analisando e pontuando para apresentar no estadual. As ideias mais criativas, as soluções de destaque e as sugestões para as demandas dos municípios serão compiladas e apresentadas aos gestores públicos para promoção de transformações profundas em nossas cidades”, disse a doutora em Engenharia e Planejamento Urbanos, Eng. Iara Negreiros, da Spin (Soluções Públicas Inteligentes), primeira consultoria brasileira voltada exclusivamente ao movimento.

Esse trabalho contará ainda com participação efetiva desses agentes transformadores, já que, além de contribuírem com o diagnóstico das menores às maiores dificuldades de cada um dos 645 municípios paulistas, os profissionais das áreas de Engenharia, Agronomia e Geociências terão papel primordial para efetivação de mudanças sustentáveis.

“Foi o início. Tivemos o conhecimento e agora temos que aprender as normas, compreender as regulamentações e começar a divulgar, fazer grupos de estudos para transmitirmos as informações e buscarmos efetivar as soluções para as demandas de nossas cidades”, explicou a inspetora do Crea-SP, Eng. Gisele Sartori Bracale.

Balanço da fiscalização

Além de proporcionar conhecimentos aos profissionais das regiões de Adamantina, Araçatuba e Presidente Prudente, o Crea-SP apresentou os números de fiscalização da área da GRE-1. Em 2021 foram 14.422 ações fiscalizatórias na Engenharia Civil, 5.260 na Engenharia Elétrica, 3.298 na Agronomia e 2.968 na Engenharia Mecânica e Metalúrgica.

“Os resultados de fiscalização são alcançados devido a esse modelo de força-tarefa, em que encaminhamos vários agentes fiscais para o mesmo município, conseguindo abranger mais modalidades da área tecnológica e trazer resultados mais eficientes”, finalizou a superintendente de Fiscalização do Crea-SP, Eng. Maria Edith dos Santos.

 

Produzido pela CDI Comunicação
Editado pela Superintendência de Comunicação do Crea-SP